O tempo voa
“Você vai dormir com 15 anos e
acordar com 30. De agora em diante, o tempo voa”. Comia um delicioso cachorro
quente quando ouvi isso.
Prossegui com os estudos, comecei a trabalhar,
vieram os primeiros sonhos, as primeiras paixões, o primeiro amor, decepções e amargura.
Folhas caíram e deram lugar as novas.
A natureza sempre seguiu seu curso. A minha natureza, no entanto, amarelou, caiu
e morreu. Nenhuma semente germina mais.
Quinze anos se passaram desde que ouvi
a “profecia”. Muito tempo, mas, sinto que de repente acordei balzaquiana. Mais velha
e sem história.
O tempo voa.
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