Ditado
popular
Os ditados populares sempre fazem com que eu pare e pense.
Venho pensando naquele que diz “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca
acabe”. Nesta reflexão, cheguei à conclusão, este é mentiroso.
Os dois únicos momentos em que senti meu coração pulsar,
duraram três e quatro meses, com um intervalo de dois anos entre eles. Este
último sopro de vida cessou em dezembro, e o gosto amargo de ser colocada pra
escanteio volta a ser rotina em minha vida.
Somado a isto, minha vida profissional só regride. Não
passo em processos seletivos cujas vagas são boas, somente para R$683 e escala
6x1, onde se faz necessário saber ler,
escrever e o atalho CRTLC+V.
Pois é, estar ao lado do homem que amo, me sentir viva,
tudo isso tem prazo de validade, três ou quatro meses. Já o adeus e outros
fracassos, o mal, isso vem se estendendo por anos.
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