sexta-feira, 12 de abril de 2013





Ditado popular 

Os ditados populares sempre fazem com que eu pare e pense. Venho pensando naquele que diz “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe”. Nesta reflexão, cheguei à conclusão, este é mentiroso. 

Os dois únicos momentos em que senti meu coração pulsar, duraram três e quatro meses, com um intervalo de dois anos entre eles. Este último sopro de vida cessou em dezembro, e o gosto amargo de ser colocada pra escanteio volta a ser rotina em minha vida.

Somado a isto, minha vida profissional só regride. Não passo em processos seletivos cujas vagas são boas, somente para R$683 e escala 6x1, onde se faz  necessário saber ler, escrever e o atalho CRTLC+V.

Pois é, estar ao lado do homem que amo, me sentir viva, tudo isso tem prazo de validade, três ou quatro meses. Já o adeus e outros fracassos, o mal, isso vem se estendendo por anos.
 

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"...Que minha solidão me sirva de companhia.Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." Clarice Lispector

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