sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Domingo pra lá de feliz 


Sábado chuvoso, mal humorado e apático. O tempo se arrastou moribundo. Nenhum sinal seu. Terminei este dia solitária numa cama fria.

No domingo, certa que terminaria o ano sem ver seu rosto, não vi alternativa, além de encarar a tediosa rotina dominical.

Eram quase 4 da tarde, quando dormia no sofá. Eis que o telefone toca. É você. Não é que o sol raiou? Saí correndo ao seu encontro.

Chego rápido. A gente logo se abraça e se beija, se deixa levar pelo desejo. Nossas roupas não cabem mais e a cama se torna pequena demais.

A gente faz tudo o que der vontade. É uma maratona de vasto repertório. O suor faz nossos corpos derreterem. Daí, então, vem a explosão.

Hoje foi pouco tempo, porem, o suficiente para matar minha vontade de você. O ano termina com as lembranças do seu beijo, do seu corpo e da sua voz. As cenas mais bonitas.

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"...Que minha solidão me sirva de companhia.Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." Clarice Lispector

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