Domingo pra lá de feliz
Sábado chuvoso, mal humorado e apático. O tempo se arrastou moribundo.
Nenhum sinal seu. Terminei este dia solitária numa cama fria.
No domingo, certa que terminaria o ano sem ver seu rosto, não vi
alternativa, além de encarar a tediosa rotina dominical.
Eram quase 4 da tarde, quando dormia no sofá. Eis que o telefone toca. É
você. Não é que o sol raiou? Saí correndo ao seu encontro.
Chego rápido. A gente logo se abraça e se beija, se deixa levar pelo
desejo. Nossas roupas não cabem mais e a cama se torna pequena demais.
A gente faz tudo o que der vontade. É uma maratona de vasto repertório.
O suor faz nossos corpos derreterem. Daí, então, vem a explosão.
Hoje foi pouco tempo, porem, o suficiente para matar minha vontade de
você. O ano termina com as lembranças do seu beijo, do seu corpo e da sua voz.
As cenas mais bonitas.
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